BOAVISTA F.C. 2 - FC ALPENDURADA 5
Ao intervalo 2-3
Pavilhão do G.D. Viso
Árbitros: Alípio Ramos e Paulo França da AF do Porto
Constituição das equipas:
BOAVISTA F.C.
Alex, Ferreira, Ramada, João Teixeira e Kukes
Jogaram ainda:
André, Libório, Guri e Fábio
F.C. ALPENDURADA
Tozé, Camarão, Guga, Lipa e Milson
Jogaram ainda:
Mota, Nandinho e Octávio
Disciplina:
Boavista: Amarelos a Alex (07), Kukes (37) e João Teixeira (39)
Alpendurada: Amarelos a: Tozé (15), Mota (20), Lipa (24) e Camarão (37)
Marcador:
Guga (4 e 35), Ramada (5), Milson (6), Camarão (7), Libório (14) e Lipa (24)
Comentário:
Foi um jogo tecnicamente pobre que defraudou as expectativas para quem gosta de futsal, a valia técnica foi substituída por uma luta constante e uma entrega total de todos os intervenientes, não restando tempo nem espaço para jogadas mais vistosas.
Este jogo marcado, antecipadamente, pelas realidades dos clubes no momento, proporcionou uma luta entre os actuais jogadores do Boavista e os que em tempos (muito recentes) envergaram a camisola de xadrez. Sabia-se que o Alpendurada iria tentar jogar no erro do adversário e foi o que na realidade fez e diga-se, por ser verdade, que o fez de forma perfeita, aproveitando todos os erros para impor a marca final do marcador.
Quando aos quatro minutos na transformação de um livre, Guga abriu o activo, deu ao seu treinador a vantagem que ele necessitava para jogar em contra ataque como gosta e nem o empate Boavisteiro (que durou dez segundos) alterou isso.
Aproveitando de seguida uma grande penalidade o Alpendurada aumentou a vantagem que viria a ser diminuída perto do Intervalo. Este, não chegaria sem que o Boavista desperdiçasse um livre de dez metros, que poderia ter igualado a partida.
No segundo tempo dois erros do Boavista mataram o jogo definitivamente e até ao final do tempo assistiu-se a um jogo disputado (sim senhor) mas jogado com muito coração e pouca cabeça.
Se por um lado é obrigatório esperar mais de um Alpendurada muito reforçado que tem obrigação de assumir o jogo ( em qualquer terreno) pois é das equipas com maior orçamento e com mais obrigações no plano da modalidade a nível nacional, a equipa do Boavista (por seu lado) tem estar mais concentrada e não oferecer o ouro ao adversário como o fez neste encontro.
O campeonato está no inicio e este resultado em nada surpreende quem conhece as realidades da modalidade e igualmente não compromete os objectivos do Boavista, que precisa de arrancar um resultado para “iniciar” a sua prova.
Resumindo, vitória certa de uma equipa feliz e rigorosa, que pode mostrar mais que o que fez no Viso.
A arbitragem esteve bem no aspecto técnico, mas muito permissiva com o banco Duriense que merecia (vários elementos) ser advertido.
O MOMENTO DO JOGO
Minuto 20!
Existiram vários momentos para o determinar como o mais importante do jogo, mas optamos por este.
No último segundo da primeira parte o Boavista beneficiou de um livre de dez metros, que a ser transformado em golo, colocaria o empate, obrigando o Alpendurada a demonstrar o seu valor, mas Tozé defendeu com mérito e sossegou os colegas.
A FIGURA DO JOGO
Num jogo pobre tecnicamente mas disputado com muito empenho destacamos Camarão, por ter sido o estratega da sua equipa e muitas vezes mostrar a sua raça “varrendo” o chão em defesa da sua baliza, não desperdiçando a marcação do Penalty. Organizou, defendeu e marcou…
CRÓNICA DE
Hugo Monteiro