FUNDAÇÃO 2 - BOAVISTA 0 (Taça de Portugal)
NO APROVEITAR (DE MIDE) ESTEVE A DIFERENÇA
FUNDAÇÃO JORGE ANTUNES 2 - BOAVISTA FC 0
Intervalo 1-0
Jogo no Pavilhão Municipal de Vizela
Árbitros: José Órfão e Mário Silva da A. F. Viana
Constituição das equipas:
FUNDAÇÃO JORGE ANTUNES 2 - BOAVISTA FC 0
Intervalo 1-0
Jogo no Pavilhão Municipal de Vizela
Árbitros: José Órfão e Mário Silva da A. F. Viana
Constituição das equipas:
FUNDAÇÃO JORGE ANTUNES
V. HUGO, MARINHO, GABRIEL, FÁBIO AGUIAR e COCO
Jogaram ainda:
DIVANEI e MIDE
V. HUGO, MARINHO, GABRIEL, FÁBIO AGUIAR e COCO
Jogaram ainda:
DIVANEI e MIDE
BOAVISTA FC
ALEX, FERREIRA, FÁBIO, ROGÉRIO e KUKES
Jogaram ainda:
SALGADO, EDIVALDO, RAMADA, TEIXEIRA e MARAU
ALEX, FERREIRA, FÁBIO, ROGÉRIO e KUKES
Jogaram ainda:
SALGADO, EDIVALDO, RAMADA, TEIXEIRA e MARAU
DISCIPLINA:
Boavista:
Amarelo: FERREIRA (23), TEIXEIRA (32), EDIVALDO (39) e KUKES (39)
Fundação:
Amarelo: Coco (39), Fábio Aguiar (30) e Gabriel (39)
MARCADORES:
Mide (15,33)
Comentário:
Sendo verdade que não existem vitórias morais, existem no entanto, derrotas menos amargas que outras, neste jogo disputado em Vizela, a equipa do Boavista foi digna e mesmo tendo sido eliminada, apresentou argumentos suficientes para acreditar ser possível atingir os objectivos desejados para esta época.
Boavista:
Amarelo: FERREIRA (23), TEIXEIRA (32), EDIVALDO (39) e KUKES (39)
Fundação:
Amarelo: Coco (39), Fábio Aguiar (30) e Gabriel (39)
MARCADORES:
Mide (15,33)
Comentário:
Sendo verdade que não existem vitórias morais, existem no entanto, derrotas menos amargas que outras, neste jogo disputado em Vizela, a equipa do Boavista foi digna e mesmo tendo sido eliminada, apresentou argumentos suficientes para acreditar ser possível atingir os objectivos desejados para esta época.
Foi uma equipa transfigurada para melhor - muito melhor – que se apresentou em Vizela e que durante todo o encontro demonstrou que a exibição realizada no Louriçal, foi anormal. Restará aos Boavisteiros manter o nível exibicional que conseguido já por diversas vezes, principalmente em jogos com as equipas consideradas grandes.
O primeiro tempo do jogo, apresentou um maior domínio da equipa da Fundação que pareceu ter entrado convicta que facilmente resolveria a questão. A postura do Boavista contrariou essa ideia e com o avançar dos minutos os axadrezados equilibravam a partida, melhorando no aspecto defensivo e roubando mais bolas, partiam para o ataque procurando o golo.
Sendo certo que a Fundação era equipa mais rematadora e Alex - mostrava a todos, que a lesão está ultrapassada e a recuperar a sua forma – efectuando um punhado de defesas de grande nível, era também um facto, que o Boavista conseguiu oportunidades para abrir o activo.
Porém aos quinze minutos, a sorte do jogo começava a ser resolvida pois num ataque boavisteiro e após um remate, Vitor Hugo defendia e de imediato lançava Mide, que sozinho (não tinha recuado para defender) recebia o passe completamente isolado atravessava meio campo e batia o “abandonado” Alex.
O que tacticamente foi erro (não ter recuado) acabou por se transformar num prémio para Mide e um castigo (imerecido) para o Boavista.
CRIAR E NÃO APROVEITAR AS OPORTUNIDADES!
Toda a segunda parte do jogo foi mais equilibrada e se alguma equipa esteve em plano superior, essa foi o Boavista que desperdiçou oportunidades de golo, algumas de difícil explicação, outras obrigando Vitor Hugo a mostrar o seu real valor.
A Fundação começava a apresentar alguns sinais de nervosismo e o empate era o resultado que a ser cumprida a lógica todos os espectadores esperavam, mas aos trinta e três minutos, bloqueado junto á linha de fundo Boavisteira, Mide sem qualquer linha de passe acabou por surpreender todo o mundo, ao aplicar um verdadeiro míssil à baliza do Boavista que só terminou dentro da mesma.
O jogo ficou praticamente resolvido e um sabor a injustiça pairou no pavilhão vizelense, o Boavista atirou-se na procura do golo relançasse o encontro, correndo riscos inclusivamente ao lançar o guarda-redes volante, jogando em cinco para quatro, sem no entanto, conseguir os seus intentos.
A Fundação acabou por vencer – como era esperado, pelo favoritismo que lhe era atribuído – mas o Boavista saiu da Taça de Portugal, deixando em todos os presentes a interrogação, que jogando deste modo, como pode esta equipa estar no lugar que ocupa no campeonato?
A resposta é que, esta equipa muitas vezes "não está" no campeonato, esperemos que tenho chegado para continuar a acabe de vez com a irregularidade exibicional.
A arbitragem teve um jogo fácil para dirigir, mas teve dois erros (iguais) ao não aplicar a lei da vantagem (cortando os lances de ataque para marcar falta a favor) quando sofrendo faltas, o Boavista seguia em vantagem numérica para o ataque e já nas proximidades da área contrária. Manda a lei que deveriam esperar o desfecho da jogada e depois assinalar a falta.
Quem pode garantir que isso não teve influência no marcador?
Crónica de:
Hugo Monteiro
Hugo Monteiro
O MINUTO DO JOGO
Minuto 33
O Boavista procurava o empate e apostava já (determinado) sem qualquer complexo algum, nessa intenção, a Fundação denotava os nervos por não conseguir resolver a situação, quando numa jogada isolada e sem qualquer companheiro por perto, Mide descaído para a esquerda, desferiu um surpreendente remate que bateu Alex sem hipóteses, descansando a sua equipa e sentenciando a partida.
FIGURA DO JOGO
Mide!
Marcar dois golos num jogo com dois golos, dá-lhe desde logo, vantagem sobre todos os outros atletas, mas tendo-os conseguido um pouco contra a corrente do jogo, foi o
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