< Blog dos Séniores do Futsal do Boavista FC: LAMEIRINHAS 7 - BOAVISTA 8 (gp)

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LAMEIRINHAS 7 - BOAVISTA 8 (gp)




A TAÇA IA TRANSBORDANDO

GDR LAMEIRINHAS 7 - BOAVISTA FC 8
Intervalo 1-0
Tempo regulamentar 2-2
Prolongamento 1-1
Grandes penalidades 5-4


Jogo no Pavilhão Municipal da Guarda
Árbitros : Fernando Serras e António Barracas da A. F. Portalegre
Constituição das equipas:

LAMEIRINHAS
LUIS CUNHA, RICARDO, CHINA, TRAITAS e PAULO FONSECA
Jogaram ainda:
CARLOS, BRUNO TORRES e PINTO

BOAVISTA FC
JOÃO MOUTINHO, FERREIRA, GURI, RAMADA, e JOÃO TEIXEIRA
Jogaram ainda:
ALEX, FÁBIO, ANDRÉ, EDIVALDO, LIBÓRIO e MARAU

DISCIPLINA:

Boavista:
Amarelos: JOÃO MOUTINHO (12 e 19) TEIXEIRA (44)
Vermelho: JOÃO MOUTINHO ( 19 acumulação)

Lameirinhas:
Amarelos: P. FONSECA (26), PINTO (31), RICARDO (35 e 41), TORRES (35) e CHINA (43)
Vermelho: RICARDO (41 acumulação)

MARCADORES:
Traitas (7), Ramada (31), Pinto (34,47), Ferreira (39) e Guri (42)

Grandes penalidades:
1-0 Traitas, 1-1 Guri,2-1 Pinto, 2-2 Edivaldo, 3-2 P. Fonseca, 3-3 Marau, 4-3 China, 4-4 Fábio, 4-5 Ramada. Falhou (remate à Barra) Bruno Torres.

Comentário:

Foi um jogo intenso, digno de uma partida de Taça - nas quais as equipas com menos "obrigações" se agigantam e fazem (como foi neste caso) as equipas primo divisionárias passar “as passas do Algarve” desta feita na cidade mais alta de Portugal.

O jogo começou com maior poder de controle pelo Boavista mas aos sete minutos, num remate em diagonal o Lameirinhas adiantava-se no marcador, fazendo vibrar os seus adeptos.
O Boavista aceitou a desvantagem e continuou a fazer o seu jogo, certo que a sua mais-valia se haveria de impor.

À medida que o tempo avançava, a confiança dos locais foi aumentando e começava a sobressair sobre todos os demais, a extraordinária exibição do seu guarda-redes que começava a dar sinais de imbatível.

No minuto dezanove o jogo como se incendiou… numa saída da área o jovem guarda-redes axadrezado cometia uma falta (que lhe valeu o segundo amarelo, este justo o primeiro não) e que originou um livre de dez metros contra o Boavista com a possibilidade de o Lameirinhas atingir a vantagem de duas bolas.

Alex entrou no jogo em momento crucial e marcou-o definitivamente, pois defendeu o respectivo livre e manteve a sua baliza inviolável nos dois minutos em se jogou em inferioridade numérica.
OLÁ RAMADA!

No segundo tempo o Boavista aumentou a pressão ofensiva mas o golo tardava em aparecer, por um lado e exibição de Luís Cunha - que defendia tudo e via por seis vezes os postes serem seus aliados – por outro lado, os nervos Boavisteiros que lhes tirava discernimento.

Tudo junto fazia vibrar um pavilhão completamente cheio e entusiasmado. Até que… aos trinta e um minutos, Ramada empatava (finalmente) a partida, diga-se que finalmente fez um jogo a lembrar o Ramada da época passada, até aqui tem andado hibernado, esperemos que fique de vez e melhore fisicamente para atingir o que já demonstrou poder fazer!

O mais difícil parecia estar feito, mas os Serranos nunca se rendem! E três minutos após… voltavam à vantagem. Tudo voltou a trás, só que agora restavam somente (para o Boavista) seis minutos para jogar. Foi lutar contra o Lameirinhas e contra o relógio e a cerca de um minuto do final Ferreira fazia novo empate levando o jogo para prolongamento, quando já se festejava nas bancadas.

O INEVITÁVEL PROLONGAMENTO

Foi a continuação do tempo regulamentar, as equipas tinham ambas cinco faltas e isso parecia vir a ser decisivo.

Beneficiou primeiro o Boavista dessa situação e aos dois minutos da primeira parte Guri dava vantagem ao transformar um livre dez metros.

Esta falta tinha originado a expulsão (por acumulação) de Ricardo, mas os locais nunca jogaram em inferioridade, pois o livre resultou em golo.

O Boavista parecia senhor do jogo, mas o Lameirinhas a dois minutos do final, adiantaram o seu guarda-redes, jogando o tudo por tudo… e, na primeira jogada, Pinto surpreende todo o mundo, pois em vez tentar conseguir espaço, para passar a bola optou por um míssil que deu novo empate.

Tudo acabava empatado e tudo foi resolvido no desempate por grandes penalidades, onde só no décimo tudo se resolveu!

Uma dupla de arbitragem, com dois estilos de dirigir o jogo, Fernando Serras mais experiente e António Barracas com mais sangue na guelra, provocaram uma exibição que por vezes pareceu desequilibrada aos olhos dos espectadores, mas a verdade é que num jogo tão intenso com vinte e uma faltas, onde todos centímetros do terreno (com grande acumulação de jogadores) eram discutidos freneticamente…

Os árbitros ouviram muitos protestos, mas... talvez sem qualquer razão! Foram vítimas desta maneira intensa de se viverem os jogos da taça! Com o tempo e (porque são uma dupla nova) irão uniformizar mais os dois estilos e subirão de forma.

Ninguém duvide foi simplesmente arrasante!

Crónica de:
Hugo Monteiro