BOAVISTA 2 FREIXIEIRO 6
A DIFERENÇA ENTRE O APROVEITAR E O DESPERDIÇAR!
BOAVISTA FC 2 – FREIXIEIRO 6
Intervalo 0-3
Jogo no Pavilhão Infante de Sagres
Árbitros : Filipa Santos e Victor Rocha da A. F. Porto
Intervalo 0-3
Jogo no Pavilhão Infante de Sagres
Árbitros : Filipa Santos e Victor Rocha da A. F. Porto
Constituição das equipas:
BOAVISTA FC
ALEX, FERREIRA, LIBÓRIO, RAMADA, e JOÃO TEIXEIRA
Jogaram ainda:
JOÃO MOUTINHO, FÁBIO, KUKES, GURI, e MARAU
AR FREIXEIROBOAVISTA FC
ALEX, FERREIRA, LIBÓRIO, RAMADA, e JOÃO TEIXEIRA
Jogaram ainda:
JOÃO MOUTINHO, FÁBIO, KUKES, GURI, e MARAU
TONI, NÉNE, IVAN, CARDINAL e WILSON
Jogaram ainda:
RICARDO, JÚLIO e MIGUEL MOTA
DISCIPLINA:
Boavista:
Amarelos: FERREIRA (27) e MARAU (35)
MARCADORES:
IVAN (5,8,39), MIGUEL MOTA (17), CARDINAL (22), GURI (22), LIBÓRIO (34) e WILSON (39)
Comentário:
Resultado enganador nos números – que parece a ser a sina do Boavista esta época – mas enquanto o e Boavista não aproveitava nenhuma das oportunidades que criava, principalmente em jogadas de segundo poste, o Freixieiro aproveitava todas as que conseguia e o resultado ao intervalo era desesperante para os axadrezados que tinham jogado tacto a tacto com os Matosinhenses, que não tinham demonstrado mais valia para estarem a vencer por três golos.
UMA SEGUNDA PARTE À MODA ANTIGA
O Boavista da segunda parte foi diferente e embora o marcador, já não deixasse grandes dúvidas quanto ao vencedor, era um Boavista com a imagem da época passada, disposto a correr todos os riscos e a lutar contra o seu azar, provocando no adversário uma certa surpresa.
A pressão passou a ser constante, todos os lances eram disputados como se fossem o último. Um misto de revolta e um misto de táctica suícida juntos davam ao jogo uma velocidade que não tinha existido até então.
Mas estava escrito que o dia era do Freixieiro e o quarto golo, só acontecerá de cem em cem jogos, pois depois de uma defesa por instinto de Toni, a bola batendo nas pernas, sobrou para o meio campo, onde se encontravam dois jogadores do Freixieiro que fariam golo.
Em vez de três a um o marcador passou para quatro zero… Tudo parecia acabado!
Mas na jogada seguinte, Guri diminuía e no outro minuto via a bola bater no poste. Prometia o Boavista e o Freixieiro conseguia algumas oportunidades (que desperdiçava) pois o Boavista era só ataque, nesta fase era um jogo totlamente aberto.
E quando Libório marcou de novo, Rui Pereira lançou Ferreira na posição de guarda-redes volante e sentiu-se que o jogo estava aberto e os Matosinhenses abanavam… mas de repente... o campo ficou inclinado e o que se perdoava a uns não se perdoava aos outros e de repente o Boavista sofria dois (que foram três) livres dez metros e tudo acabou.
De registar a que a dirferença final de quatro golos, só foi alcançada no último minuto, no qual o Freixieiro conseguiu dois dois golos!
A arbitragem esteve muito bem até aos trinta cinco minutos, mas depois neste curto espaço de tempo teve um trabalho irregular, perdoou duas faltas e um cartão a Ivan, (por igual motivo, o exebiu em seguida a Mraua) marcando a sexta falta contra o Boavista com dois jogadores axadrezados no chão e o adversário em pé!
Não foi pela arbitragem que o Boavista perdeu, mas foi por ela que o jogo acabou mais cedo!
Que a segunda parte (forma de se lutar, entrega ao jogo, disputar cada lance com o mais importante) seja um exemplo a seguir pela pantera, é o que fica deste jogo.
Crónica de:
Hugo Monteiro
Enviar um comentário