TEMPESTADE QUE ACABA COM MAR(AU) CALMO
BOAVISTA 10 – GAFANHA 3
Ao intervalo 2-1
Pavilhão do GD do Viso
Árbitros: Nuno Bogalho e Luís Marques da AF Coimbra
Constituição das equipas
BOAVISTA
ZÉ PINTO, AZEVEDO, CHICO, ROGÉRIO e PRETO
Jogaram ainda:
SALGADO, NUNO, CARLOS PINTO, MARCO, MIGUEL, RICARDO e MARAU
GAFANHA
RAFAEL, PETER, CARAPINHA, BI e HUGO
Jogaram ainda:
GRAMATA, DÁRIO, PIROLITO, EDISON e DANY
DISCIPLINA
Amarelos:
Boavista
Zé Pinto (16)
Gafanha
Carapinha (29), Edison (30)
MARCHA DO MARCADOR
0-1 Peter (7)
1-1 Carlos Mendes (18)
2-1 Marau (19)
2-2 BI (20)
3-2 Marau (23)
4-2 Carlos Mendes (23)
4-3 Pirolito (24)
5-3 Marau (25)
6-3 Ricardo (28)
7-3 Marau (30)
8-3 Ricardo (30)
9-3 Rogério (32)
10-3 Marau (35)
Duas verdades neste jogo. A primeira, que o resultado não diz as dificuldades pelo que os axadrezados passaram para alcançarem (a justa) vitória.
A segunda que, com o passar dos jogos, o Boavista se vai adaptando à forma de jogar neste escalão, em que a táctica é substituída pela velocidade e entrega de todos os intervenientes no jogo.
Sem conseguir impor o seu estilo de jogo mais pousado, pensado e com maior posse de bola, o Boavista viu-se (uma vez mais) envolvido num encontro em que tudo é feito em grande velocidade, quase sem tempo para pensar.
Neste estilo de jogo. Um passe errado ou uma perca de bola é quase sempre sinonimo de perigo e muitas vezes acaba no fundo da baliza da equipa comete esse erro. Não será alheio a este pormenor, o facto de o Boavista em jogos caseiros experimentar a sensação de iniciar os jogos em desvantagem.
O mesmo aconteceu neste encontro, depois de muito tentar alcançar a vantagem, a pantera viu-se em desvantagem.
Mantendo sempre o ataque constante e (sujeitando-se aos contra-ataques) os panteras só conseguiram virar o resultado ao chegar ao intervalo e pela vantagem mínima. Tudo isto graças a uma extraordinária exibição do guarda-redes aveirense.
Julgava-se que o problema estaria resolvido, puro engano, pois o Gafanha empatava logo no inicio do segundo tempo.
O jogo entrou numa fase de emoção em que um turbilhão de golos o lançou num vendaval quase incontrolável. Dos dezoito aos vinte e cinco minutos, foram marcados sete!!! Golos.
Nesse minuto com mais um golo de Marau (o marcador de serviço) o Gafanha caiu!
Caiu mas não se rendeu!
Só que desta feita o Boavista conseguiu margem para impor o seu valor táctico e com posse de bola passou a controlar um jogo que sempre dominou, mas nunca conseguira controlar.
Como sempre, depois da tempestade chega a bonança e para além de outros muito se distinguiu Marau como finalizador.
O jogo terminou em maré calma com Alberto Melo a utilizar todos os seus jogadores.
A arbitragem esteve bem num jogo frenético mas muito correcto.
Nota: Fotos fornecidas pelo site dos "fanatic suporters" do Boavista FC