FUNDÃO 7 BOAVISTA 3
Ao intervalo 2-2
3ª Jornada do Play-out
Pavilhão do Fundão
Árbitros: José Morgado e José Dâmaso da A.F. de Coimbra

CONSTITUIÇÃO DAS EQUIPAS

FUNDÃO
J. PEDRO (38), ESQUERDA, CARLITOS (38), P.PINTOII(8) E BRUNO PEREIRA
Jogaram ainda:
EDUARDO, NUNO COUTO(7,22) , P. PINTO, PIRATA, ANDREZINHO (31), ADRIANO (19) E CAMPOS

BOAVISTA
ALEX, LIPA (4,15), LIBÓRIO, ANDRÉ E JOÃO TEIXEIRA
Jogaram ainda:
RAMADA (21), ROGÉRIO, FÁBIO, BRUNO, PLÍNIO, MIGUEL

MARCHA DO MARCADOR:
0-1/1-1/2-1/2-2/2-3/3-3/3-4/3-5/3-6/3-7

DISCIPLINA:
Amarelo para:
Teixeira 9 m

COMENTÁRIO

Estados de espírito diferentes nas duas equipas, de um lado o sentido do dever cumprido, de outro a ânsia e a necessidade de ganhar para continuar na primeira divisão.

Os boavisteiros começaram melhor e abriram o activo ainda antes dos cinco minutos de jogo, lançando o desespero em todos os espectadores presentes, mas durante o jogo viria a virar as costas às cores do xadrez acabando por impor um resultado, tão desnivelado e injusto como mentiroso!

No primeiro período o jogo esteve sempre equilibrado, o facto do Fundão ter anulado a primeira desvantagem e invertido o placar, não atemorizou a pantera que ainda antes do descanso impôs de novo o empate.

O segundo tempo começou com uma grande jogada de Rogério que de costa a costa conduziu o esférico, endossando-o a Ramada que ao segundo poste deu nova vantagem ao Boavista. O jogo ficou completamente aberto, o Fundão jogava (já) tudo por tudo abrindo espaços e os contra ataques axadrezados multiplicavam-se. Foi a fase de uma luta a dois, entre Lipa e o guarda-redes J. Pedro, este acabou por vencer essa luta, pois se é certo que Lipa marcou dois golos o guardião evitou pelo menos quatro!!!

Em consequência desta fase o Boavista não marcou e… acabou por sofrer o empate (injusto)numa jogada de todo inesperada bem aproveitada pelos locais. Com forças renovadas o Fundão discutia de novo o resultado e viria a ganhar vantagem ao transformar um penalti. Aparecendo aquilo que denominamos como, o primeiro “momento do jogo” pois, no minuto seguinte era o Boavista a beneficiar igualmente de um penalti, que lhe permitiria empatar de novo, mas não o converteu e ... no minuto seguinte – sofria novo golo!

O jogo ficava moribundo para o lado do Boavista e Alberto Melo ainda apostava na recuperação, apostando tudo ao adiantar o guarda-redes, mas saiu-lhe a fava! isto porque, em apenas trinta segundo sofria dois golos, colocando no marcador números que em nada eram condizentes com o jogo a que se assistia.

Perdido o jogo, o técnico aproveitava para lançar a semente do futuro do clube ao fazer entrar a miudagem que tanto trabalhou durante a época.
Plínio, Miguel e Bruno estreavam-se e não se esquecerão deste dia… daqui a uns anos todos os espectadores saberão os seus nomes de cor! Apostamos nisso.
Os árbitros estiveram bem!