Ao intervalo a diferença era justa, mais o mais certo era o marcador registar um número superior de golos, que foram evitados pelas excelentes exibições dos guarda-redes.

O segundo tempo iniciou-se com o golo do empate, dos Maiatos, obrigando os Boavisteiros a voltarem ao início da sua actuação.

Alguma ansiedade das panteras, com a agravante de se encontrarem condicionados por muito cedo (25,30) terem atingido a quinta falta, permitiu aos Maiatos jogadas de contra ataque em que poderiam ter atingido a vantagem.

Passado esse período o Boavista impôs a sua maior valia do plantel e jogando com o banco, Alberto Melo impunha um ritmo que seria difícil o Amanhã da Criança controlar.

Assim e corolário lógico foi atingida uma vantagem de dois golos, conseguida (somente) a quatro minutos do final que parecia assegurar a vitória axadrezada. Puro engano!

Beneficiando de um livre de dez metros, os Maiatos reduziam e lançavam de novo o jogo, adiantado o seu guarda-redes.

A emoção e os nervos tomaram conta dos espectadores que ficaram presos ao jogo até ao final. O Boavista segurava a (merecida) vantagem e vencia o encontro.