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BOAVISTA FC 3 - SL OLIVAIS 2




O REGRESSO ÀS VITÓRIAS

BOAVISTA FC 3 – S.L. OLIVAIS 2
Intervalo 1-1
Jogo no Pavilhão do GD do Viso
Árbitros : José Ramos e António Teixeira da A. F. Viana

Constituição das equipas:

BOAVISTA FC
ALEX, FÁBIO, LIBÓRIO, ROGÉRIO e KUKES
Jogaram ainda:
MOUTINHO, GURI, TEIXEIRA, EDIVALDO, FERREIRA e RAMADA

S. L. OLIVAIS
VERO, PEDRO, PIRES, ESTRELA e JONNY
Jogaram ainda:
CATURRA, GONÇALO, PINHEIRO, MIGUEL FERNANDES e NUNO ALMEIDA

DISCIPLINA:
Boavista:
Amarelos: ROGÉRIO (24), LIBÓRIO (29) e GURI (31)
Olivais:
Amarelos: ESTRELA (34), CATURRA (36) e PINHEIRO (39)

MARCADORES:
GONÇALO (12), EDIVALDO (19), KUKES (22), ROGÉRIO (25) e NUNO ALMEIDA (28)

Comentário:
Começa a constituir tradição a emoção resultante dos jogos entre Boavisteiros e Olivais, já que habitualmente estes se transformam em espectáculos de grande emoção, luta e incerteza quanto ao vencedor até ao final dos mesmos.

Para este encontro os estados de espírito eram praticamente opostos, de um lado o Boavista, ferido pela falta de resultados e principalmente pela injustiça sentida da última jornada e do outro lado um Olivais comodamente instalado no quinto lugar.

Estes estados de espírito transformaram o jogo quase decisivo para o Boavista, sabendo que ia defrontar uma das melhores equipas do Futsal nacional, enquanto os Lisboetas se apresentaram fiéis ao seu jogo, que todos sabem ser capaz de vencer qualquer encontro, em qualquer local, seja qual for o adversário!

O público presente (em grande número) não ficou defraudado com o espectáculo que lhe proporcionaram as duas equipas.

Numa primeira fase de equilíbrio, em que imperou a táctica imposta pelos dois treinadores (dos melhores neste aspecto em Portugal) o Olivais apresentou-se com maior tempo de posse de bola no meio campo contrário, ao que respondiam os axadrezados com uma defesa consistente e saídas rápidas para o ataque.

Aos seis minutos de jogo Alex abandonou a baliza lesionado dando lugar ao jovem João Moutinho, esse facto abanou um pouco o Boavista e galvanizou o Olivais (não pela actuação do jovem, mas por saber o peso do capitão na equipa).

Os Lisboetas abriram o activo aos doze minutos e parecia que a sorte dos últimos tempos voltava a cair sobre a pantera, mas sem nunca desanimar, o Boavista foi subindo gradualmente no terreno e viria a atingir o empate no último minuto da primeira parte, não sem que antes Ramada ter evitado sobre o risco de baliza o segundo golo do Olivais.

EMOÇÃO A RODOS NA SEGUNDA PARTE

Com o início do segundo tempo Alex regressava à baliza (depois de assistido por Carlos Alberto, durante o intervalo) o que serviu como tónico e demonstração que o Boavista vinha para lutar por um resultado que muitos colocavam em causa ser possível conseguir.

O Olivais apertou um pouco mais ofensivamente fazendo Alex brilhar, mas com esta postura atacante os Lisboetas abriam o espaço e (agora sim) o Boavista contra-atacava com perigo, o jogo era aberto e emocionante e cinco minutos após o reinício, os boavisteiros conseguiam dois golos, fazendo acreditar os seus adeptos. Responderam quatro minutos após os visitantes reduzindo para a diferença mínima o resultado.

Faltavam onze minutos para o final, a incerteza no marcador, a necessidade de pontos do Boavista e orgulho do Olivais, tudo junto formaram um ingrediente que levou os espectadores a “entrar” no jogo, como nunca tínhamos visto no Viso, vibrando, aplaudindo e incentivando as panteras.

O rigor defensivo do Boavista esteve a cem por cento e nos bancos jogavam dois dos melhores tácticos do futsal de Portugal, o Olivais ganhava espaço no ataque com o Boavista aceitando e respondendo com contra ataques e uma postura defensiva rigorosa.

O jogo continuou assim até ao final, com os tripeiros levando a água ao seu moinho e conquistando três pontos, que poderão servir para dar um pontapé na “mala pata” que tem seguido a equipa.

Os resultados são sempre para aceitar, poderão lamentar-se os Lisboetas, reivindicando o direito ao empate, responderão os Portuenses que não se pode ter azar em todos os jogos...

Uma certeza fica no final do jogo, com encontros destes com emoção, luta e desportivismo o futsal irá ganhar espectadores e subir de cotação.

A arbitragem não teve tarefa fácil, com um jogo tão intenso.
Mas arrefecido o sangue todos reconhecerão que estiveram ao nível das duas equipas.
Por isso bem!
Crónica de;
Hugo Monteiro

Não ganhamos nada mais que 3 pontos, mas consegui-mo-lo contra uma das melhores equipas de Portugal!
Quem ganha ao Olivais, tem o direito de pensar que pode ganhar à maioria das equipas nacionais.
Trabalhar, lutar e disputar todas as partidas "à Boavista" essa é a nossa obrigação e é isso que sempre iremos fazer!
Vamos aproveitar esta vitória para nos assumir-mos1

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