< Blog dos Séniores do Futsal do Boavista FC: VILA VERDE 3 BOAVISTA 5

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VILA VERDE 3 BOAVISTA 5


DESCULPEM.... MAS SÓ COMO BRINCADEIRA, NÉ?


SC VILA VERDE 3 – BOAVISTA FC 5
Intervalo 0-2
Jogo no Pavilhão do SC Vila Verde (em Sintra)
Árbitros : Armando Carriço (AF Ponta Delgada) e Armando Veríssimo (AF Setúbal)

Contituição das equipas:

SC VILA VERDE
LIBÁNIO, CHEFE,PEDRINHO,VASCO E DAVID
Jogaram ainda:
DURA,P.P.,JORGE, DIEGO, BRUNO, CARLOS BATISTA E JESUS

BOAVISTA FC
ALEX,FERREIRA,ANDRÉ,JOÃO TEIXEIRA E RAMADA
Jogaram ainda:
KUKES,LIBÓRIO, FÁBIO E MARAU

DISCIPLINA:
Boavista:
Amarelos para, João Teixeira (11), Kukes (27), Alex (35), Marau (37), Salgado(38) e Ramada (39) Vermelho (por acumulação) Libório (19 e 25)
Vila Verde :
Amarelos para, Vasco (8), P.P. (19) Nána´(35)
Vermelho directo a Libánio (19).

marcha do marcador:
0-1 João (6), 0-2 André (19), 1-2 Jesus (23) 2-2 Bruno (30), 2-3 André(31), 3-3 Pedrinho(35), 3-4 Ramada (38) e 3-5 João (39)

Comentário:
Confessamos que não sabemos como considerar o jogo (???) que vimos e temos que comentar porque (principalmente na segunda parte) este encontro foi disputado debaixo de uma tensão e dirigido por umas (estranhas) regras que afastaram da modalidade à qual era suposto pertencer durante os quarenta minutos.

Até aos dezoito minutos, o jogo foi futsal, mesmo que até essa altura já todos tivessem sentido a influência que os árbitros iriam ter no jogo, isto porque ao mínimo contacto se marcava falta o que levou a que ambas equipais atingissem a quinta falta aos dezassete minutos, num jogo disputado com uma extrema correcção por ambos os lados.

Esteve melhor (sempre melhor) a equipa do Boavista, confiante tendo posse de bola e fazendo–a circular por todos os seus elementos, o Vila Verde optando mais por um jogo directo acabava por entregar o esférico aos axadrezados que a vencer desde os seis minutos dominavam completamente o jogo. Como corolários desse domínio as oportunidades apareciam e numa delas, o Guarda redes Vila-verdense defendeu com as mãos (indiscutível) fora da área sendo expulso. As coisas aqueceram e os árbitros passaram a ser extremamente pressionados, dando a ideia que dificilmente resistiriam ao ambiente.
Na fase de jogar em vantagem o Boavista aumentou para duas bolas de vantagem.

E AQUI ACABOU O FUTSAL!!!

A segunda parte foi jogada num ambiente infernal, com a emoção levada ao extremo por todos e muitas vezes tivemos a ideia que o encontro passou a ser jogado num areal, com claras influencias da força com as ondas (descontroladas) caiam sobre todos.

A primeira onda foi toda por mérito do Vila Verde que num remate cruzado diminuía a desvantagem por Jesus aos 23 minutos. O ambiente aqueceu os árbitros perderam os seus “barcos” os Boavisteiros procuravam os seus e mercê disso o Vila Verde pressionava como podiam e lhe permitiam. Em oito minutos o Boavista sofre a marcação de cinco faltas, vê um seu jogador expulso, e sofre o empate, naão havia barco que aguentasse...

O Pavilhão (ou o Oceano) explodia de entusiasmo que logo de imediato André com um remate seco calava… Aí, todos perceberam que o Boavista mesmo naquela confusão, queria ganhar o jogo.

Mas as ondas continuavam trazendo faltas e cartões em situações incríveis… aos trinta e cinco minutos um axadrezado é atropelado por um adversário que seguindo velozmente tabelou com um companheiro e em cima do risco de golo, com os pés juntos (carrinho forte) enfiava bola e um boavisteiro pela baliza dentro, fazendo um golo caricato que impunha o três a três.

Entrou-se na fase dos livres de dez metros, como que dizendo se isto não vai com ondas irá com um Tsunami… e foram três todos contra o Boavista claro, mas Alex qual rei Neptuno guardava os seus mares e os adversários tremelicando bombardeavam as redes protectoras da bancada.

Esses lances deram ânimo aos panteras que lutavam contra tudo e todos mas apostavam em ganhar aquele estranho jogo e Ramada aos trinta e oito minutos marcava e dava nova vantagem ao Boavista.

Mas a praia não sossegava de emoções, pois logo em seguida novo livre de dez metros… contra os mesmos e… bola para fora, era o desespero, era a loucura total ( e quem conseguia resistir) eram ondas de avanço sobre os boavisteiros, até que… a bola cai no pé de João Teixeira, na saída da sua área levanta a cabeça, vê a baliza vazia e com um remate sereno e colocado… coloca a praia em silêncio, um (sei lá) dois segundos depois ela descansava dentro da baliza do Vila Verde. Foi a invasão axadrezada, só impávido e sereno o “Teixas” olhava distante a contemplar o final de um jogo louco…

Mas qual fim? Ainda havia tempo para mais um livre de dez metros, só que desta feita acho que só olhar do Alex chegou para afastar a bola.

Terminava o jogo, o mar acalmou e deve registar-se que mesmo nesta loucura foi extraordinário o desportivismo demonstrado pelos jogadores e público do Vila Verde. Foram eles que criaram as ondas, nelas tinham as esperanças de vencer, mas mesmo não resultando… aceitaram perfeitamente o resultado deste sábado inesquecível em Vila Verde.

Terminado o jogo. os árbitros voltaram a ter os pés na terra e sinceramente desejamos que nunca repitam este trabalho.

crónica feita por
Hugo Monetiro

A FIGURA DO JOGO
A equipa toda do Boavista, ninguém se esquivou a nada, o jogo isto? Pois era isto que nós vamos vencer, está tudo contra nós? Pois a todos vamos vencer. E Venceram!

O MOMENTO DO JOGO
A uma eternidade de nove segundos para o final do jogo, com adversário com G-redes avançado. Eis que do meio do temporal aparece o pequeno Neno e suavemente lança a bola para trinta metros de distância acaba com a brincadeira… e fica gozando o momento talvez pensando… ide brincar para …

Parabéns pela vitória e pela garra demonstrada.

Não foi só garra e querer, foi também a demonstração do verdadeiro valor que têm, mas neste campeonato terermos que lutar sempre assim.
Não iremos ganhar sempre, mas com esta entrega e solidariedade muito terão que sofrer quem nos quiser ganhar!
Parabéns

não foi só garra e querer, foi também muita categoria e para se vencer terá que ser sempre assim. neste campeonato tereis que ser gigantes para conseguirmos a manutenção mas eu acredito em todos vós!
Hoje uns, amanhâ outros...iremos conseguir
Parabéns

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