< Blog dos Séniores do Futsal do Boavista FC: fevereiro 2008

sábado, 23 de fevereiro de 2008

BOAVISTA 2 - LEIS PONTEVEDRA 3

Num jogo que acima de tudo mostrou o progresso evolutivo das duas formações, em comparação com o jogo que ambos disputaram no início da época em Espanha, no qual o Boavista venceu por 2 a 1 - Boavista e Leis realizaram um excelente espectáculo de futsal.
O resultado mais certo seria sem dúvida o empate, mas o mais importante foi notar a clara subida de forma dos Boavisteiros.

As equipas alinharam do seguinte modo:

BOAVISTA
João Salgado, Rogério, Ricardo Ferreira , Teixeira e Edivaldo.
Jogaram ainda:
João Moutinho, Libório, Marau, Fábio, Ramada e Kukes

LEIS DE PONTEVEDRA
Chenlli, Victor, Souto, Vega e Juan Portas
Jogaram ainda:
David, Borja, Pitu, Carlos Alberto, Valle e Jiménez

Marcadores:
0-1 por Carlos Alberto aos 14minutos
0-2 por David aos 12 minutos
1-2 por Fábio aos 19 minutos
2-2 por Marau aos 25 minutos
2-3 por Puertas aos 38 minutos

domingo, 17 de fevereiro de 2008

CLASSIFICAÇÃO DO CAMPEONATO

Após 18 jornadas realizadas, é a seguinte a classificação:

1 Belenenses 46
2 Benfica 42
3 Freixieiro 37
4 Sporting 36
5 Fundação Jorge Antunes 31
6 S.L. Olivais 28
7 Instituto D. João V 22
8 Alpendorada 21
______________________
9 Sassoeiros 18
10 AD Fundão 17
11 Boavista 14
12 Vila Verde 14
13 UTAD 8
14 Nogueirense 1

JOGO INTERNACIONAL PARTICULAR

Aproveitando a paragem do Campeonato Nacional (para a fase de apuramento do mundial Brasil 2008) o Boavista vai realizar um jogo de retribuição com o Leis de Pontevedra (equipa da principal divisão espanhola).

O Jogo a realizar no próximo dia 23/02, tem início pelas 18.00 horas no Pavilhão Rosa Mota.
As entradas são gratuitas.

sábado, 16 de fevereiro de 2008

OBRIGADO PANTERAS NEGRAS


Num Boavista – Belenenses fizeram-se representar de uma forma impressionante!

Juntaram-se ao público – em que surpreendentemente, vimos presentes pessoas que habitualmente não comparecem, por exemplo o Senhor Dúlio Oliveira, para dar apoio à equipa, para sentir o seu amor ao Boavista – realizando um ambiente infernal para o adversário, mas enorme de amor, emoção e entrega ao seu Boavista.

Mostraram que uma pantera mesmo ferida, não deixa de ser um animal felino e que serão precisos mais que alguns “Bartolomeus” para matar este Clube!

Que pena que o Presidente do Boavista não tenha visto este ambiente, pois de certeza, sairia do Viso consciente que ninguém matará esta pantera!

O futsal agradece aos Panteras Negras, ajudaram hoje mas precisamos mais de vós nos outros jogos, ajudem com a Vossa presença, porque os resultados unem, fortalecem os elos e quem ganha é o Boavista.

Contamos convosco!
O Boavista conta convosco e precisa de vós!

Vamos lá então, todos juntos, rumo ao futuro!

BOAVISTA 1 - BELENENSES 1





A DANÇA DOS GUARDA-REDES

BOAVISTA FC 1 - BELENENSES 1
Intervalo 1-1
18ª jornada

Jogo no Pavilhão do GD do Viso
Árbitros: Leandro Siopa e Alberto Pereira da A. F. Leiria

Constituição das equipas:
BOAVISTA FC
ALEX, FERREIRA, LIBÓRIO, ROGÉRIO e TEIXEIRA
Jogaram ainda:
KUKES, EDIVALDO e RAMADA

BELENENSES
MARCÃO, KARI, MARCELINHO, JARDEL e DRULA
Jogaram ainda:
VINICIUS, CAIO, MAX, MATÉ e PAULINHO

DISCIPLINA:
Boavista:
Amarelo: FERREIRA (13), LIBÓRIO (38), e MARAU (39)
Belenenses:
Amarelo: Jardel (39)

MARCADORES:
Kukes (14) e Marcelinho (17)

Comentário:
Um jogo entre Boavista e Belenenses, é um espectáculo diferente de “tudo no mundo”, no qual muitas vezes a razão perde a sua força, substituída pela emoção, é a eterna luta entre a definição do quarto grande de Portugal, onde outros se desejam intrometer, mas essa questão somente a estes diz respeito.

Não estranha por isso, que o pavilhão estivesse completamente preenchido na maior assistência que teve, com fortíssima comparência dos Panteras Negras, mostrando uma ligação (que sempre existiu de origem) com o futsal do Boavista.

Num ambiente de emoção o jogo iniciou-se mostrando um Belenenses abrasileirado com o decorrer do tempo, frente a Boavista diferente do habitual, apostado num cumprimento rigoroso de um sistema táctico, que colheu de surpresa um Belenenses demasiado convencido da sua superioridade (que nunca se provou) que teve recorrer aos remates de meia distancia já que a postura da Pantera não lhe permitia realizar um jogo mais profundo.

Passados os primeiros dez minutos, os axadrezados foram subindo no terreno e começaram a colocar um jogo ofensivo que surpreendeu os Lisboetas e mesmo perdendo a grande oportunidade do encontro para abrir o activo, os axadrezados chegavam à vantagem por intermédio de Kukes.

O Belenenses respondeu de imediato, fazendo com que se guarda-redes jogasse fora da área empurrando a sua equipa ofensivamente, essa forma de jogar viria a surtir efeito ao conseguirem o empate três minutos após sofrer o golo.

Mantendo esse sistema o Belenenses viria a beneficiar de um lance, em que o guardião Alex efectuou uma defesa do “outro mundo” evitando a reviravolta no marcador, na jogada que consideramos como o minuto do jogo.
O intervalo chegava com o empate no marcador e com os espectadores presos na incerteza do vencedor.

O REGRESSO DE RUI PEREIRA “ O TÁCTICO”

A segunda parte do jogo, foi uma aposta táctica de ambos técnicos, num jogo digno de uma partida de xadrez, por um lado Alípio Matos apostava no adiantamento de Marcão, comandando a sua equipa, enquanto Rui Pereira, voltava ao tempo de tirar “coelhos da cartola” com um sistema que provocava o azar e desafiava a sorte.

Com estas apostas o encontro ficou centralizado na actuação dos dois guarda-redes!
Marcão empurrava a sua equipa e Alex mostrava a sua enorme categoria, ao defender o seu castelo e tentando lançar rapidamente os contra ataques axadrezados, entre os dois (jogava-se em trinta metros) existiam dois batalhões de peões, com os azuis tentando abrir espaços e as panteras, cobrindo todos os espaços com garra, concentração e muita, muita entrega (que diferença do Pombal).

Preso neste esquema, o Belenenses era obrigado a tentar o remate de meia distância aos quais Alex chamava… um delicioso pastel de Belém. O Boavista apostava num roubo de bola, num passe errado, para chegar ao golo. Teve três oportunidades, uma de Rogério remate ao poste, outra de Edivaldo com grande defesa de Marcão e uma última, num roubo de bola ao qual nem Edivaldo, nem Ramada conseguiram dar o seguimento desejado.

O Belenenses apostava na provocação de um atleta do Boavista tentar roubar uma bola a Marcão, abrindo espaços, o Boavista concentrado, evitando essa tentação. Como resultado final, produziram um empate, no tabuleiro do xadrez que nenhum dos técnicos conseguiu desfazer.

Como público entusiasmado e empurrar o Boavista o jogo chegava ao fim empatado a uma bola, com os dois técnicos conscientes que proporcionaram um dos jogos mais tácticos deste campeonato e claramente satisfeitos com os seus guerreiros.

O empate sendo o resultado, que naturalmente poucos adeptos do futsal apostavam, foi o resultado mais certo, com duas curiosidades; o Belenenses não conseguia vencer pela sua segunda vez esta época e o Boavista mantém-se invicto na segunda volta, conquistando cinco pontos, enquanto nos mesmos encontros na primeira volta não conseguiu qualquer ponto.

A dupla de arbitragem realizou a melhor exibição que lhe vimos – já os conhecemos há meia dúzia de anos – calmos e sempre coerentes, mesmo quando descobriram que este jogo era mais que um mero jogo.

ERA UM BOAVISTA-BELENENSES!

Crónica de:
Hugo Monteiro



O MINUTO DO JOGO
Minuto 18
O Belenenses tinha alcançado o empate e apostava na vantagem, de repente... consegue uma oportunidade dentro da área Boavisteira, que Alex evita com uma defesa impossível de descrever.
Quem viu… viu!
Quem não assistiu, nunca vai conseguir perceber, com foi conseguida!
Tudo mudaria no jogo táctico de Rui Pereira se não tivesse feito essa defesa.



FIGURA DO JOGO
Alex!
Num jogo de xadrez será sempre indispensável manter o nosso Rei, pois neste jogo Alex foi o Rei que não se limitou a ficar guardado pelos seus peões, ele foi o Capitão que os comandou, que os defendeu, que os lançou.
Fez uma exibição perfeita, mostrando-se recuperado e dizendo que está ali para comandar os seus peões na luta terrível em que se transformou este campeonato.
Contem com Alex, ele está de volta!

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

PRÓXIMO JOGO









O Boavista defronta no próximo Sábado dia 16 de Fevereiro pelas 16,00 horas o Belenenses em jogo a contar para o Campeonato Nacional da 1ª divisão.

O Belenenses é o líder do campeonato, apenas com uma derrota, pelo que se prevê um encontro disputadissímo e importante para o nosso Clube.

ALEX CONVOCADO PARA A SELECÇÃO NACIONAL


O guarda-redes Internacional do Boavista, Alexandre Peixoto, (Alex) foi convocado para os jogos de apuramento para o Mundial 2008, a realizar no Brasil.

Os jogos de apuramento serão realizados na Turquia, nos dias e com os seguintes adversários:

28/02 PORTUGAL- LETÓNIA
29/02 ESLOVÁQUIA - PORTUGAL
02/03 TURQUIA - PORTUGAL

sábado, 9 de fevereiro de 2008

FUNDAÇÃO 2 - BOAVISTA 0 (Taça de Portugal)



NO APROVEITAR (DE MIDE) ESTEVE A DIFERENÇA

FUNDAÇÃO JORGE ANTUNES 2 - BOAVISTA FC 0
Intervalo 1-0
Jogo no Pavilhão Municipal de Vizela
Árbitros: José Órfão e Mário Silva da A. F. Viana

Constituição das equipas:

FUNDAÇÃO JORGE ANTUNES
V. HUGO, MARINHO, GABRIEL, FÁBIO AGUIAR e COCO
Jogaram ainda:
DIVANEI e MIDE

BOAVISTA FC
ALEX, FERREIRA, FÁBIO, ROGÉRIO e KUKES
Jogaram ainda:
SALGADO, EDIVALDO, RAMADA, TEIXEIRA e MARAU

DISCIPLINA:
Boavista:
Amarelo: FERREIRA (23), TEIXEIRA (32), EDIVALDO (39) e KUKES (39)
Fundação:
Amarelo: Coco (39), Fábio Aguiar (30) e Gabriel (39)

MARCADORES:
Mide (15,33)

Comentário:
Sendo verdade que não existem vitórias morais, existem no entanto, derrotas menos amargas que outras, neste jogo disputado em Vizela, a equipa do Boavista foi digna e mesmo tendo sido eliminada, apresentou argumentos suficientes para acreditar ser possível atingir os objectivos desejados para esta época.

Foi uma equipa transfigurada para melhor - muito melhor – que se apresentou em Vizela e que durante todo o encontro demonstrou que a exibição realizada no Louriçal, foi anormal. Restará aos Boavisteiros manter o nível exibicional que conseguido já por diversas vezes, principalmente em jogos com as equipas consideradas grandes.

O primeiro tempo do jogo, apresentou um maior domínio da equipa da Fundação que pareceu ter entrado convicta que facilmente resolveria a questão. A postura do Boavista contrariou essa ideia e com o avançar dos minutos os axadrezados equilibravam a partida, melhorando no aspecto defensivo e roubando mais bolas, partiam para o ataque procurando o golo.

Sendo certo que a Fundação era equipa mais rematadora e Alex - mostrava a todos, que a lesão está ultrapassada e a recuperar a sua forma – efectuando um punhado de defesas de grande nível, era também um facto, que o Boavista conseguiu oportunidades para abrir o activo.

Porém aos quinze minutos, a sorte do jogo começava a ser resolvida pois num ataque boavisteiro e após um remate, Vitor Hugo defendia e de imediato lançava Mide, que sozinho (não tinha recuado para defender) recebia o passe completamente isolado atravessava meio campo e batia o “abandonado” Alex.

O que tacticamente foi erro (não ter recuado) acabou por se transformar num prémio para Mide e um castigo (imerecido) para o Boavista.

CRIAR E NÃO APROVEITAR AS OPORTUNIDADES!

Toda a segunda parte do jogo foi mais equilibrada e se alguma equipa esteve em plano superior, essa foi o Boavista que desperdiçou oportunidades de golo, algumas de difícil explicação, outras obrigando Vitor Hugo a mostrar o seu real valor.

A Fundação começava a apresentar alguns sinais de nervosismo e o empate era o resultado que a ser cumprida a lógica todos os espectadores esperavam, mas aos trinta e três minutos, bloqueado junto á linha de fundo Boavisteira, Mide sem qualquer linha de passe acabou por surpreender todo o mundo, ao aplicar um verdadeiro míssil à baliza do Boavista que só terminou dentro da mesma.

O jogo ficou praticamente resolvido e um sabor a injustiça pairou no pavilhão vizelense, o Boavista atirou-se na procura do golo relançasse o encontro, correndo riscos inclusivamente ao lançar o guarda-redes volante, jogando em cinco para quatro, sem no entanto, conseguir os seus intentos.

A Fundação acabou por vencer – como era esperado, pelo favoritismo que lhe era atribuído – mas o Boavista saiu da Taça de Portugal, deixando em todos os presentes a interrogação, que jogando deste modo, como pode esta equipa estar no lugar que ocupa no campeonato?

A resposta é que, esta equipa muitas vezes "não está" no campeonato, esperemos que tenho chegado para continuar a acabe de vez com a irregularidade exibicional.

A arbitragem teve um jogo fácil para dirigir, mas teve dois erros (iguais) ao não aplicar a lei da vantagem (cortando os lances de ataque para marcar falta a favor) quando sofrendo faltas, o Boavista seguia em vantagem numérica para o ataque e já nas proximidades da área contrária. Manda a lei que deveriam esperar o desfecho da jogada e depois assinalar a falta.
Quem pode garantir que isso não teve influência no marcador?

Crónica de:
Hugo Monteiro


O MINUTO DO JOGO

Minuto 33
O Boavista procurava o empate e apostava já (determinado) sem qualquer complexo algum, nessa intenção, a Fundação denotava os nervos por não conseguir resolver a situação, quando numa jogada isolada e sem qualquer companheiro por perto, Mide descaído para a esquerda, desferiu um surpreendente remate que bateu Alex sem hipóteses, descansando a sua equipa e sentenciando a partida.

FIGURA DO JOGO

Mide!
Marcar dois golos num jogo com dois golos, dá-lhe desde logo, vantagem sobre todos os outros atletas, mas tendo-os conseguido um pouco contra a corrente do jogo, foi o

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

INST. D. JOÃO V 6 - BOAVISTA 2




(ACEITÁVEL) SÓ COMO BRINCADEIRA DE CARNAVAL!

INSTITUTO D. JOÃO V 6 - BOAVISTA FC 2
Intervalo 3-2
Jogo no Pavilhão do Louriçal
Árbitros : Pedro Cirne e Hélder Ferreira da A. F. Aveiro

Constituição das equipas:

INSTITUTO D. JOÃO V
ANDRÉ, CASTRO, MIGUEL, BATALHA e ANDREZINHO
Jogaram ainda:
CALIXTO, NINO, REGER, RICARDINHO e MICA
BOAVISTA FC
ALEX, LIBÓRIO, RAMADA, TEIXEIRA e KUKES
Jogaram ainda:
MOUTINHO, EDIVALDO, FÁBIO, GURI, FERREIRA, ROGÉRIO e MARAU

DISCIPLINA:
Boavista:
Amarelo: FERREIRA (30)
D. João V:
Amarelo: Calixto (39)

MARCADORES:
TEIXEIRA (6), Calixto (7,21), Roger (9,17,28), Edivaldo (10), Nino (34)
Marcha do marcador:
0/1- 1/1- 2/1- 2/2- … 6/2

COMENTÁRIO:
Quando nos propusemos fazer um resumo dos encontros disputados pelo Boavista durante toda a época, fizemo-lo conscientes, que não temos conhecimentos técnicos para realizar estas crónicas, com um “olhar de treinador”, mas tão só, ser o mais claros possíveis com a finalidade - de quem faz o favor de nos ler - ter uma ideia mínima dos acontecimentos de cada jogo.
De uma coisa fazemos e faremos questão, ser o mais imparciais possíveis, vendo o jogo com “os olhos e não com o coração” só assim consideramos positivo o trabalho efectuado e a efectuar.

Vem isto a propósito de o jogo realizado no Louriçal. Poderão alguns leitores – principalmente atletas e técnicos – não gostarem da crónica que se segue, mas ficaríamos mal connosco se não fossemos fiéis ao que vimos.

Considerado de grande importância (como todos) este jogo parece não ter sido assim considerado por alguns elementos do Boavista, porque após uma primeira parte equilibrada e com claros sinais, em que era possível a conquista de pontos no Pombal, a equipa no segundo tempo “não compareceu ao jogo”!
Estiveram lá atletas, estiveram as camisolas, mas pouco mais que isso. Porquê este abrandamento? Foi a pergunta que ficou no ar no pavilhão, à qual alguém poderá tentar encontrar respostas.

No primeiro tempo de jogo o Boavista começou bem, concentrado a defender, com uma postura agressiva e determinada o que lhe valeria ver dois dos seus remates bater no ferro da baliza de André e posteriormente, abrir o activo. Foi sol de pouca dura, pois no minuto seguinte o Instituto empatava.

Os axadrezados acusaram o pouco tempo em vantagem e no minuto seguinte sofriam novo golo, após uma perda de bola, que originou um contra ataque letal. Mas a equipa sentia que podia discutir o jogo e a essa missão se entregou, conquistando novo empate. O encontro estava equilibrado mas Roger (o homem do jogo) viria a dar nova vantagem aos locais a dois minutos do intervalo.

Prometia muito o segundo tempo, mas lamentavelmente nada deu – na perspectiva axadrezada – pois só deu Instituto, parecendo que o Boavista deixara as forças nas cabines, sem agressividade, sem alegria, sem convicção… a equipa foi-se perdendo num infinito mar de erros, vendo o adversário, paulatinamente aumentar os números do marcador.

Vitória indiscutível da “única equipa” presente na segunda parte!
Arbitragem correcta e sem qualquer influência no marcador.
Crónica de:
Hugo Monteiro


O MINUTO DO JOGO
Minuto 20…20 segundos
Na jogada de saída, do segundo tempo a bola chegou à área Boavisteira e ressaltando, dívida entre defensores e atacantes, nenhum Boavisteiro conseguiu limpar o lance afastando-a decididamente. Calixto beneficiou dessa indecisão e acabou a meio metro da linha golo, fazer o mais fácil…empurrando-a para a baliza.
Haviam decorrido vinte segundos e o Boavista perdia por duas bolas de diferença, hipotecando a sua recuperação.


FIGURA DO JOGO
Roger, brasileiro radicado em Portugal há cerca de uma vintena de anos, mostrou ontem ser um grande desportista e foi indiscutivelmente o homem do jogo.
Defendendo com agressividade – utilizando carrinhos, sem medo algum – pautando o jogo no meio terreno e indo ao ataque para marcar três golos.
Este “trintão” mostra o que é ser profissional de uma modalidade, “seco de carnes” entregando-se ao jogo com total disponibilidade e concentração, demonstrou como se consegue (facilmente) ser a figura de um jogo.
Um exemplo, este Roger.

SPORTING 6 - BOAVISTA 1




DEMASIADO PESADO

SPORTING CP 6 - BOAVISTA FC 1
Intervalo 3-1
Jogo no Pavilhão de Paz e Amizade , em Loures
Árbitros : Gustavo Silva e Celso Luís da A. F. Coimbra

Constituição das equipas:
SPORTING
BENEDITO, EVANDRO, ALEX, DEO e CAFÉ
Jogaram ainda:
DAVI, J.MATOS, ZEZINHO, BIBI, DJO e DIOGO

BOAVISTA FC
ALEX, LIBÓRIO, FERREIRA, ROGÉRIO e KUKES
Jogaram ainda:
MOUTINHO, TEIXEIRA, RAMADA, EDIVALDO, FÁBIO, GURI e MARAU

DISCIPLINA:
Boavista:
Amarelos: RAMADA (18), TEIXEIRA (35) e MARAU (37)

MARCADORES:
ALEX (1,7,20), TEIXEIRA (8), DAVI (32), CAFÉ (35)


COMENTÁRIO:
Entrando no jogo praticamente a perder – sofreu o primeiro golo, aos cinco segundos – o Boavista hipotecou desde logo, a escassas possibilidades que tinha de conquistar pontos no pavilhão de Loures, frente (pelo menos, até à data) àquela que consideramos a melhor equipa a jogar Futsal, que vimos esta época.

Jogando sempre em velocidade - mesmo quando não encontrava espaço para penetração ofensiva - o Sporting trocava o esférico a uma velocidade impressionante e sempre constante, obrigando os boavisteiros a uma atenção e rigor permanente, para evitar danos maiores.

Mas, mesmo assim, os leões viriam aproveitar e num remate inesperado, Alex (o de Sporting) batendo o seu homónimo boavisteiro, pelo segunda vez aos sete minutos. Pensou-se desde logo em golada, porém os axadrezados, com algumas correcções introduzidas, viriam não só, a reduzir num excelente golo de João Teixeira como a equilibrar o encontro.

Durante todo o restante tempo da primeira metade do encontro, o silêncio tomou conta do pavilhão, dado que a incerteza sobre quem conseguiria alcançar o próximo remate certeiro era constante.

O Sporting continuava com mais poder de remate, mas o Boavista conquistava mais bolas e tinha agora várias oportunidades para empatar a partida. Mas este jogo ficaria marcado por questões de segundos… e a quatro do intervalo, numa jogada confusa e cheia de ressaltos, dentro da área Boavisteira, a bola sobrava para Alex - o sportinguista- e (sem saber como) o Sporting chegava ao intervalo com dois golos de vantagem.

Este facto, marcou a parte restante jogo. O Boavista acusou este golo, enquanto era por demais evidente que os Lisboetas, conseguiam uma vantagem para encararem o encontro de outra forma. Os leões procuravam o terceiro golo de vantagem, mas a grande oportunidade golo foi desperdiçada pelas panteras, que por escassos centímetros não reduziram a desvantagem para a diferença mínima.
Como quem não marca arrisca-se a sofrer… o Sporting viria a conseguir, em nova recarga, o seu quarto golo.

O Boavista a partir daí começava a pensar noutro jogo, pois este tornava-se quase impossível de tornear e passou-se a uma fase de ar tempo aos menos utilizados, isto das duas partes, já que somente Cristiano não foi utilizado entre os vinte e quatro elementos inscritos no jogo.

O Sporting acabou sendo um justo vencedor, com um conjunto baseado em excelentes jogadores brasileiros, que (quase) relegam para segundo plano os internacionais portugueses. O Boavista lutou e apresentou um futsal que merecia outro resultado, pelos menos no respeitante aos números finais, pois consideramos o resultado pesado demais para o que se passou em Loures.
Excelente arbitragem.

Comentário de
Hugo Monteiro


O MINUTO DO JOGO

Minuto 19 (e 56)…
Após um remate que Alex defendeu, a bola sobrou para o outro atleta do Sporting que efectuou novo remate, o qual foi de novo defendido pelo guardião axadrezado. O esférico ressaltou em dois jogadores, sobrando para um espaço frontal à baliza onde – por simples acaso – se encontrava Alex (Sporting) que sem dificuldades marcou.
Quando a perspectiva era de chegar ao intervalo com o jogo em aberto, eis que o Boavista via fugir o Leão


FIGURA DO JOGO
Alex - o do Sporting – ele que já tinha marcado três (únicos) golos na primeira volta, repetiu neste jogo esse feito, com a agravante de os ter marcado todos na primeira parte e terem sido os primeiros do Sporting.
Foi ele que derrotou o Boavista.

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Edivaldo de parabéns!


Completou ontem a bonita idade de 29 anos o nosso atleta Edivaldo!
A ele enviamos os nossos parabéns, esperamos que tenha sido um dia memorável e que tudo tenha corrido da melhor forma!
Muitas felicidades para o Edivaldo, e que possa continuar a ajudar a equipa do Boavista F.C. como tem feito até aqui!